sábado, 28 de janeiro de 2023

O Que é o Homem?

O Que é o Homem?

“Que é o homem, que dele te lembres...” (Salmo 8.3-4)

No texto acima o rei Davi contemplando a obra da criação e da providência, lembrando-se do favor e bondade de Deus, manifesta em seus livramentos, admirado pergunta; “que é o homem?” diante da grandeza do universo feito pelas mãos do SENHOR.

Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem, que dele te lembres? E o filho do homem, que o visites?” Salmos 8.3-4

"Ao contemplar os céus com toda a sua majestade, Davi sente-se forçado a perguntar porque Deus escolheria algo tão pequeno e insignificante como é o homem, para ser objeto de seu especial amor, revelando-se até as crianças que passam a louvá-Lo (v. 2)”  VIDA NOVA

Lembramos que Deus visitava Adão do Éden (Gn 3.8), lembramos ainda de Noé que o SENHOR o visitou com favor e lembrou-se dele quando vagava na imensidão das águas do dilúvio. (Gn 8.1).

No Salmo 144.3-4. O rei Davi volta considerar a questão do que é o homem, agora pensando na brevidade da vida, na maldade humana e na misericórdia, na grandeza de Deus, e como o SENHOR se interessava por um simples mortal como ele.

"A vida do homem é efêmera e de curta duração. Essa palavra é traduzida por "vaidade" em Ec 1.2. o poeta admirava-se com o fato de Deus cuidar dele." GENEBRA

Mas consideremos primeiro, antes de voltarmos a esse ponto, o que é homem no mundo em relacionamentos com seus semelhantes e o que pensa de si mesmo. Existe pelo menos três visão que o homem tem de si mesmo:

1. O que ele pensa que é - incluindo orgulho, vangloria ou vitimísmo; (Jr 17.9; Pv 3.7; 26.16; 30.12; Is 5.21; Rm 12.3, 16)

2. O que outros pensam e dizem dele - em suas variadas opiniões; (2Co 6.8; Mc 8.27-30)

3. Quem ele realmente é diante de Deus; (Pv 21.2; Sl 139)

Eis o chamado e trabalho teológico, como diziam Agostinho e Calvino: "Conheces a Deus e a ti mesmo".

1. O que você pensa que é - incluindo orgulho, vangloria ou vitimísmo; (Jr 17.9; Pv 3.7; 26.16; 30.12; Is 5.21; Rm 12.3, 16)

No primeiro já temos um grande problema, porque existe o homem consciente, fingido (aí pode incluir o dissimulado/mentiroso e hipócrita) e enganado por si mesmo (enganando e sendo enganado, por si e pelos outros).

O ímpio e o falso profeta, por exemplo, é enganado por satanás e por seu próprio coração ou cobiça. As vezes sinceros, mas errados e propagadores do erro. O engano nem sempre é fruto da dissimulação ou hipocrisia, mas de convicções erradas.

Mesmo sem estarem cônscios de suas heresias, pois acreditam nelas como se fossem verdades genuínas, "fazem ousadas asseverações do que não entendem", mas não conseguem discernir entre sua mão direita ou esquerda, entre a verdade e o erro. São cegos guiando cegos.

Os falsos profetas buscando agradar seus ouvintes como sendo agentes especiais de posse de uma revelação ou condição superior aos demais homens, buscam a autoglorificação usando o nome de Deus em vão, e atraindo para si juízo divino por desprezarem o que diz a Escritura. Pois não examinam, não estudam com temor, e assim não valorizam, nem pregam com fidelidade e zelo, tentando sempre agradar os ouvidos e inflar os egos dos homens cheios de cobiças e desejos avarentos. Antes as despreza na prática, discurso e na vida.

Assim temos nessa problemática a questão do "ego", que tenta preservar a nossa imagem, consciente ou não. Narcisismo e autoidolatria vangloriando e gabando-se. Um tipo de culto em ações de graças a si mesmo e aos seus méritos e feitos. Admirando-se de sua beleza e inteligência, autoestima – estima própria. Assim é a inclinação natural do homem em seu estado de queda.

Conscientes quando tentamos justificar nossas ações desastrosas, com desculpas, dissimulações, fingimento, autojustificativa, releitura e reinterpretações da vida, vitimísmo, perante os outros, com o objetivo autopropaganda. As redes sociais é um exemplo da imagem que se quer passar, tipo um marketing pessoal, onde se intenta causa uma impressão que muitas vezes não condiz com a realidade. Sempre somos os bonzinhos e heróis de nossas autobiografias, exaltando as qualidades e ocultando ou minimizando os próprios vícios e erros.

Inconsciente quando até mesmo o corpo discorda de nossas próprias mentiras. E outras formas de egos, superegos, discutidas pelos psicólogos em geral.

2. O que outros pensam e dizem de você - em suas variadas opiniões; (2Co 6.8; Mc 8.27-30)

Em seguida vem a opinião de terceiros, boas ou ruins a nosso respeito. Dependendo da convivência que tiveram conosco, ou de comentários de outros. Expectativas, frustrações e decepções, experiências ou pensamentos, falas e ações nas quais se identificaram ou não. Favorável ou contrariamente, concordância ou discordância. Esse é também o caso das ideologias, cosmovisões, afinidades ou perfis em geral.

Nesse ponto vem à lembrança daquela máxima: “dizem-me com quem andas que eu te direi quem és”, “quem anda com porcos, farelo come”.

Os relacionamentos humanos, em sua maioria são reais e verdadeiros ou condizentes com a realidade, tanto que sempre trazem alegrias ao menos temporais, boas memórias e/ou tristezas, mágoas e ressentimentos outras vezes, especialmente se não houver perdão e “tolerância” constante.

Os homens nem sempre reconhecerão ou retribuirão o mesmo zelo e consideração que você tiver por eles. Aprendamos isso. Lembremos também que a mesma queixa pode ser aplicada a você por aqueles que esperavam atenção e atitudes melhores suas. Você se frustra e se decepciona com os outros o mesmo acontece com os outros em relação a você, eles se frustram e se decepcionam também. Diante de suas expectativas nem sempre expressas ou compartilhadas. A quem muito se ama, muito provavelmente esse odiará caso haja mágoas não curadas será amargura de alma. Contudo os homens mudam como o vento:

"Os que hoje estão contigo amanhã talvez sejam contra ti, e reciprocamente, pois os homens mudam como o vento. Põe toda a tua confiança em Deus, e seja ele o teu temor e amor... Não te importes muito de saber quem seja por ti ou contra ti; mas trata e procura que Deus seja contigo em tudo que fizeres."

*Livro: "Imitação de Cristo", Tomás de Kempis. Ed. Martin Claret, 2001. pp. 47, 48.

Podemos ilustrar essas questões, com um casal na conquista e no divorcio, por exemplo.

No início dos relacionamentos, seja de amizade ou cortejo/conquista amorosa se oferece o melhor de si, cria-se e vive-se praticamente um perfil ou personagem amoroso, educado, gentil, cortês, sensível, compreensível, etc.

Do outro lado, cresce uma expectativa e imaginário de um pretendente a cônjuge ideal, a pessoa maravilhosa, a melhor que já conheci ou que já existiu neste mundo.

Pois há um esforço mútuo de agrados por palavras e ações, uma série de presentes e lisonjas, elogios, exaltação das virtudes qualidades da pessoa amada, objeto de devoção “eterna”, juras de amor sem fim, para que essa imagem tome forma, personifique. Ao ponto de uma dissimulação natural ou potencializando o que haveria de melhor no ser humano, esse é o momento que se ignora ou omite as falhas, o ponto alto da tolerância mútua sobre o efeito da inebriante da paixão. “A tolice do sábio e a sabedoria do tolo”.

Em vindo as crises e o divórcio, reconhecendo os seus erros e falhas ou não, ambos vão tentar justificar para si e para os outros sua decisão. Raras exceções são aqueles que reconhecem onde falharam, mas geralmente forma tímida onde 80 a 90% do erro foi para o outro.

Preservando na sua imagem e a do outro perante os filhos, familiares e amigos. Ou tentando influenciar a visão do outro. "acusando-se e defendendo-se", "raiz de amargura..."

Carta de divórcio nos tempos de Moisés tinha como objetivo preservar a imagem do outro perante seus parentes, amigos e a sociedade da época. Hoje ela é vista apenas como uma carta de liberdade dos compromissos matrimoniais, permissão para casar com outros quantas vezes quiser, ou quem sabe lá o quê.

3. Quem você realmente é diante de Deus; (Pv 21.2; Sl 139)

Primeira verdade que Deus dá a conhecer ao homem é que ele é pó. Criado do pó e tornará ao pó (Gn 1-3; Ec 12). Como neblina ou tempestade de areia que parece e logo se dissipa. (Tiago) Como erva que aparece, murcha e seca. Pois é um miserável pecador. Pobre, cego e nu (Ap 3), carente da graça, bondade, misericórdia e bendita compaixão do seu Criador. Que o fez vir à existência, Ele é quem o mantém vivo, começando pelo o ar que respira, o seu fôlego de vida. E por sua providência em todos os sentidos o preserva sobre a terra, não somente a ele, mas toda natureza e suas criaturas grandes e pequenas. (Sl 24; Mt 6; Rm, 11)

Somente Deus é a fonte de toda vida e bem que o homem possa desfrutar nessa terra. "pois, separado d'Ele não há alegria." (Ec 2; 9)

Voltando à um dos textos iniciais, vejamos que disseram alguns servos do SENHOR sobre o Salmo 144.3-4: “O homem é como um sopro; seus dias, como a sombra que passa.”

"A pergunta no versículo 3 (“O SENHOR, que é o homem para que te preocupes com ele, o filho do homem para que penses nele?") é muito parecido com aquela do Salmo 8.4, enquanto a resposta ("O homem é como o fôlego; seus dias são como a sombra efêmera", v 4) sumaria o pensamento do Salmo 39.4,5. Se a existência do homem é de uma natureza tão efêmera, então ele necessita totalmente do auxilio do Senhor!" ALLAN BARMAN

Em seus sofrimentos e angústias Jó fez a mesma pergunta ao SENHOR (Jó 7.17) – O que é o homem diante da santidade e justiça de Deus, pois se Ele contemplasse a iniquidade dos homens sem conceder perdão nenhum homem jamais subsistiria.

"3-4. Como preparação para o encontro com Deus (vv. 5s), serve a proclamação, mais uma vez vazada em forma fixa, de que toda dignidade humana-inclusive a do rei nada é por si mesma diante de Deus (cf. Is 6,5), mas consiste no fato de o homem ser objeto dos pensamentos e cuidados de Deus." ARTHUR WEISER

A NVI diz que essas palavras são uma "confissão de insignificância":

"Confissão da insignificância do homem e de como ele depende da ajuda de Deus."

“Verdades simples como a brevidade e a vaidade da vida do homem, e a certeza da morte, nos fazem bem quando pensamos nelas, falamos delas e aplicamos a nós mesmos.” Jó 7 - MATTHEW HENRY

“Pensamentos para a devoção pessoal/em família: Capítulo 7 1. A vida é curta (v. 6,16). A Bíblia é cheia de símbolos que enfatizam essa verdade: "Acabam-se os nossos anos como um breve pensamento" (SI 90.9) e "sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa" (Tg 4.14). As aflições de Jó lhe ensinaram a brevidade da vida não apenas em teoria, mas experimentalmente. Durante tempos de prosperidade, a brevidade da vida se toma algo fácil de esquecer. Como a tolice do homem rico (Lc 12.18), é fácil buscar conforto, pensando que a vida seguirá indefinidamente. As aflições nos ensinam que devemos usar nosso tempo com sabedoria à luz da morte e da eternidade (SI 90.12). Jó 7 - HERANÇA REFORMADA

8.4 Homem (...) filho do homem. Duas expressões hebraicas diferentes, mas ambas destacam a fragilidade e a fraqueza humana. Lembres. Lembrar-se no sentido de consideração e ação. Visites. Inspecione ou dê atenção. Essa pergunta expressa surpresa pelo cuidado que Deus tem pela humanidade (144.3; 3:J67.17). Salmo 8 - HERANÇA REFORMADA

144. "A pequenez e a brevidade da vida humana mostram a grandeza do amor de Deus ao se interessar por uma criatura tão pequena."

"Quando um povo presta obediência cordial e voluntária às leis, subordinando-se todos em seu próprio lugar, pacificamente, isto prova de modo notório a benção divina." Salmo 144.2 - CALVINO

144.2 "Misericórdia. Lealdade amor para que tu acha esta palavra, em outros textos é traduzida também como bondade benignidade ou graça." HERANÇA REFORMADA

“3.6 Jehovah, que é o homem? O salmista amplia a bondade demonstrada por Deus, fazendo uma comparação. Havendo declarado quão singularmente fora tratado, ele volve seus olhos para o íntimo e indaga: "Quem sou eu, para que Deus me demonstre tal condescendência? Ele fala do homem de um modo geral; e a circunstância notória é que ele recomenda a misericórdia de Deus, por mencionara sua condição humilde e desprezível. Em outras passagens, ele cita fundamentos de humilhação que diziam respeito a ele mesmo e à sua vida - aqui ele se limita ao que se refere à natureza comum de todos os homens. Embora, ao discursar sobre a natureza do homem, haja outras razões pelas quais ele poderia ter especificado por que era indigno do respe- to e do amor de Deus, ele menciona, de modo sucinto, o fato de que era como fumaça e como uma sombra. 5 Somos levados a inferir que as riquezas da bondade de Deus se estendem a objetos totalmente indignos em si mesmos. Somos advertidos, ao nos mostrarmos dispostos, em qualquer tempo, a esquecer o que realmente somos e a pensar que somos alguma coisa, não sendo nada, que o simples fato da brevidade de nossa vida destrói toda arrogância e orgulho. As Escrituras, ao falarem sobre a fragilidade humana, incluem tudo que está necessariamente conectada a ela. E, de fato, se a nossa vida se desvanece num instante, o que existe de estável sobre nós? Somos instruídos também sobre essa verdade - não podemos estimar devidamente a bondade divina, a menos que levemos em conta o que somos no tocante à nossa condição, visto que só podemos atribuir a Deus o que Lhe é devido por reconhecermos que a sua bondade é outorgada às criaturas sem qualquer merecimento. O leitor pode buscar mais informação sobre este ponto em Salmos 8, onde a mesma verdade é introduzida.” CALVINO

SALMO 144 - CHARLES SPURGEON

Verso 3. Uma nota de interrogação, exclamação e admiração.

A pergunta:

1. Nega qualquer direito do homem de reclamar a estima de Deus.

2. Afirma a grande honra que Deus colocou sobre ele assim mesmo.

3. Sugere que a verdadeira razão do tratamento generoso de Deus é a afabilidade do seu grande coração.

4. Subentende a conveniência de gratidão e humildade para com ele.

5. Incentiva os mais indignos a depositarem sua confiança em Deus (J. F).

 

1. O que era o homem quando veio das mãos de seu Criador?

(a) Racional.

(b) Responsável.

(c) Imortal.

(d) Santo e feliz.

2. O que é o homem em sua atual condição:

(a) Decaído.

(b) Culpado.

(C) Pecador.

(d) Infeliz e impotente em sua miséria.

3. O que é o homem quando ele acreditava em Cristo?

(a) Restaurado por um relacionamento correto com Deus.

(b) Restaurado por uma disposição correta para com Deus.

(c) Goza as influências do Espírito Santo.

(d) Está em processo de preparação para o mundo celestial.

4. O que o homem será quando for admitido no céu?

            (a) Livre de pecado e tristeza.

(b) Elevado à perfeição de sua natureza.

(c) Associado aos anjos.

(d) Próximo de seu Salvador e seu Deus (George Brooks).

 

O homem indigno é muito considerado pelo poderoso Deus (Ebenezer Erskine).

E uma maravilha acima de todas as maravilhas, que o grande Deus de tanto valor a algo como o homem.

1. Isso aparecerá se você considerar que grande Deus o Senhor é.

2. Que pobre coisa o homem é.

3. Em que grande estima o grande Deus tem esta pobre coisa, o homem.

(Joseph Alleine).

 

Verso 4. Ele não é nada, ele tem planos de ser algo, ele logo se vai, ele termina em nada quanto a esta vida; contudo há uma luz em algum lugar.

O mundo das sombra:.

1. Nossa vida é como sombras.

2. Mas a luz de Deus ilumina essas sombras. Nosso ser está em Deus.

A brevidade e mistério da vida fazem parte da providencia.

3. O destino das sombras; noite eterna; ou luz eterna (W. B. H.).

 

A brevidade de nossa vida terrena.

1. Um assunto proveitoso para meditação.

2. Uma censura para aqueles que providenciam apenas para esta vida.

3. Um chamado de trombeta para preparar-se para a eternidade.

4. Um incentivo para que o cristão aproveite esta vida para a glória de

Deus. (J. F)

 

Versículo 3

Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste. A mente carnal não enxerga Deus em nada, nem mesmo no que é espiritual ou em Sua Palavra e ordenanças. A mente espiritual enxerga Deus em tudo, até mesmo no que é natural, ao olhar para o céu e a terra e todas as criaturas. - ROBERT LEIGHTON

"Talvez não haja seres racionais por todo o Universo entre os quais o orgulho apareça mais inadequado, pois incompatível do que no homem, considerando a situação em que ele é colocado. Ele é exposto a inúmeras degradações e calamidades, à ira de temporais e tempestades, às devastações de terremotos e vulcões, à fúria de tornados, às tempestuosas ondas do oceano, às devastações da espada, à fome, pestes e inúmeras doenças; e no fim de tudo ele afundará na sepultura e seu corpo se tornará companheiro de vermes! Os mais dignos e altivos entre os filhos dos homens são suscetíveis a essas degradações e a outras similares, assim como os piores da família humana. Contudo, em tais circunstâncias, o homem- esse fraco verme feito do pó, cujo conhecimento é tão limitado e cujos desvarios são tão numerosos e notórios- tem a audácia de vangloriar-se em toda a soberba do orgulho e gloriar-se em sua vergonha.”

Pergunte ao profeta Isaías: "O que é o homem?", e ele responderá (40.6): o homem é "erva" - "Toda a carne é erva, e toda a sua glória, como a flor da erva." Pergunte a Davi: "O que é o homem?" Ele responderá (Salmo 62.9): o homem é "falsidade", não falso somente, ou enganador, mas "falsidade", e uma fraude. SALMO 8

"Somente vaidade são os homens plebeus; falsidade, os de fina estirpe; pesados em balança, eles juntos são mais leves que a vaidade." Salmo 62.9

Meu escudo. A palavra hebraica significa não o grande escudo que era levado por um escudeiro, mas o prático escudo arredondado com o qual heróis entravam em combates corpo a corpo. Um guerreiro o levava consigo quando usava seu arco ou sua espada. Geralmente era feito de metal, mas ainda era transportável e útil, e ainda servia de ornamento, sendo clareado ou ungido com óleo. Davi usufruiu abundantemente do Senhor, seu Deus, dia após dia, em muitas e bárbaras batalhas. Salmo 144.2 - C. H. SPURGEON

Versículo 3

SENHOR, que é o homem para que dele tomes conhecimento? Somente a condescendência infinita pode ser responsável pelo inclinar-se de Deus para ser Amigo do homem. E fazer do homem o sujeito da eleição, objeto da redenção, filho do amor eterno, o bem-amado da providência infalível, parente próximo da deidade, é, de tato, uma questão que exige mais do que as duas notas de exclamação como as encontradas nesse versículo. - C. H. SPURGEON

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