O compromisso da reforma para com a Escritura enfatiza a inspiração, autoridade e suficiência da Bíblia. Uma vez que a Bíblia é a Palavra de Deus e, portanto, tem autoridade do próprio Deus, os reformadores afirmam que essa autoridade é superior àquela de todos os governos e de todas as hierarquias da Igreja. Essa convicção deu aos crentes reformados a coragem para enfrentar a tirania e fez da teologia reformada uma força revolucionária na sociedade da época.
A suficiência das Escrituras significa que ela não necessita ser complementada por revelação nova ou especial. A Bíblia é o guia completamente suficiente para aquilo que nós precisamos, devemos crer e para como devemos viver como cristãos. Os reformadores também enfatizaram a importância e o direito dos crentes estudarem as Escrituras. E que a Bíblia é propriedade de todo crente, o Espírito Santo os capacita a compreender-la pela iluminação de suas mentes.
Com o direito de lê a Bíblia vem a grande responsabilidade de estudar cuidadosamente as Escrituras para não se afirmar equivocadamente coisas que Deus não disse.
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*Resumo adaptado do artigo de James Montgomery Boice “Teologia Reformada” extraído da Bíblia de Estudo de Genebra, ed. 1999. pág. 1555.
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