(Salmos 11.3-4)
É cada vez mais comum ver cristãos, até "autodenominados" reformados, seguindo padrões e filosofias vãs, opiniões pessoais, palavras vazias de autoajuda focadas em si mesmos, colocando-as como máximas de maturidade cristã.
Quais os fundamentos bíblicos que usam? NENHUM, quando não usam textos fora de contexto e claras distorções da Palavra de Deus, seja por equivoco, desconhecimento, ou má intenção.
Muitas vezes movidos por inveja, vaidades, avareza, interesses próprios, frustrações pessoais, murmurações, mágoas, rancores e tantos outros sentimentos carnais e até mesmo malignos, como a difamação, falso testemunho - macular ou manchar reputações, espalhando contendas e desunião entre seus semelhantes, construindo e formulando conceitos errados pela elaboração da mente "maledicente", da palavra grega "diabolos".
Essas palavras podem parecer duras ou rancorosas? Mas, essa é a intenção para levar de fato a nossa reflexão.
Há nas Escrituras, claras orientações para resolução dessas questões das raizes de amarguras que contamina tudo a sua volta, não se deixar vencer pelo mal, mas vencer-lo pelo bem, e especialmente o amplo ensino sobre o "perdão".
"Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados." (Hebreus 12.14-15)
"Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem." (Romanos 12:21)
"Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou." (Efésios 4.31-32)
"Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição." (Colossenses 3. 12-14)
"E, quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas. [Mas, se não perdoardes, também vosso Pai celestial não vos perdoará as vossas ofensas.]" (Marcos 11.25-26)
"...e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores... Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas." (Mateus 9.12, 14-15)
Você ORA de fato pelos seus relacionamentos? Pois, estamos cientes das dificuldades de relacionamentos difíceis e complicados, principalmente quando há desarmonia de sentimentos, interesses, objetivos ou pontos de vista diferentes em muitas questões. Todas as palavras acima também podem está presente nas relações conflituosas.
Por outro lado, uma suposta "paz" pautada nas realizações egocêntricas, parece ser o padrão colocado no lugar da Escritura e tido como alvo "sagrado" e principal da existência humana. Tendo como base o individualismo egoísta em detrimento do coletivo familiar, eclesiástico e social.
Isso pode ser claramente percebido e observado até mesmo na maioria das músicas "evangélicas", estudos devocionais e pregações.
É uma situação lamentável a que vemos em nosso tempo. Mas sabemos que não é algo novo, e que cada geração experimentou algo semelhante. O desprezo pelos padrões estabelecidos pelo Criador e SENHOR. tanto para família, quanto para igreja e a vida em sociedade.
Vejamos alguns exemplos, na família, na igreja, nos negócios e relações sociais.
1. Começando pela família que é a base inicial e primeira célula da sociedade. Lutero dizia:
"Esse assunto me apavora pois não gosto de pregar sobre a vida matrimonial porque temo que, uma vez levantado o assunto, dará muito trabalho a mim e a outros. As malditas leis papais causaram tão miséria e uma confusão tão lamentável nessa matéria, e, além disso, por causa de um regime omisso, tanto da parte da autoridade eclesiástica quanto da secular, aconteceram tantos abusos abomináveis e aberrações, que não gosto de me meter nesse assunto nem ouvi falar a respeito. Mas não há como fugir à necessidade, tenho que atacar a questão, para instruir as miseráveis com ciências perturbadas, e ir em frente com coragem." (0bras Selecionadas, Vol. 5)
A questão do casamento é ainda mais complicada em nossos dias, parece que ninguém mais se importa com o padrão de Deus para essa união. Já ouvimos mesmo entre "cristãos" expressões que desonram a Palavra de Deus, muitos se referem ao sagrado matrimônio, como uma "prisão", "beco sem saída".
A máxima é "Se não der certo, SEPARA". E afirmam que é completamente natural, aliança, promessas e acordos serem rompidos por qualquer motivo, não importam mais se são justos, bíblicos ou não.
O conceito de "aliança, compromisso ou fidelidade" a muito já se perdeu, foi jogado fora, deixado para trás. O ensino do apóstolo Paulo, "enquanto vivem" ou "até que a morte o separe", refletidos e presentes nos votos matrimoniais, são ignorados ou desprezados totalmente.
O que dizer dos próprios votos de fidelidade a cada dia mais elaborados, além das frases tão conhecidas desses momentos: "na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, respeitar, honrar e cuidar" palavras jogadas ao vento pelos inimigos do casamento.
Ou mesmo o namoro e noivado, são tidos como menos sérios e importantes, pois são recreativos, podendo ser desfeitos em qualquer momento de discordância.
Tudo é indiferente nessa nova configuração cultural de relacionamentos líquidos, que dilui ou derrete facilmente como uma camada fina de gelo escorrendo como água pelas mãos, diante do mínimo aquecimento das emoções, ou primeiras frustrações e decepções daquilo que foi imaginado e idealizado.
Nessa cultura do delete, cancelamento, cortes, descarte é algo comum. Especialmente se não há amor genuíno. Todo esforço pelo amor é considerado vão, e qualquer padrão ou esforço por um relacionamento ou casamento bíblico é considerado nada.
A tendência a um rápido abandono de propósitos mesmo que sejam nobres e honrosos, diante das primeiras reais dificuldades. Mas, não há como abandonar o dilema existencial, entre a "liberdade" e a terrível amaras na prisão da solidão.
Quem instituiu o casamento e disse que "não é bom que o homem esteja só"?
A Escritura afirma: "O que acha uma esposa acha um bem e encontrou benevolência do SENHOR", é Deus quem dar uma esposa, a origem e estabelecimento de uma família é um projeto do Criador. A união de um casal, em comum acordo na terra, é algo que confirma uma decisão vinda do céu. Nesse podemos fazer uma aplicação do texto: "o que ligardes na terra terá sido ligado no céu." E nesse caso, "o que Deus uniu não separe o homem."
Primeira coisa se deve considerar ainda sobre a solidão é que ela não é apenas o sentimento de um vazio, é também uma fase de preparação e valorização da companhia idônea. "Está afinal..." parece ser uma expressão de alívio e alegria por ter encontrado o que procurava na criação.
Podemos pensar assim a partir da criação. Por que Deus não criou o primeiro casal logo juntos? E a partir do próprio desenvolvimento do homem em seu crescimento natural. Ninguém nasce ou cresce já casado.
O que diz Romanos 8; 1 Coríntios 7 e 13; Efésios 5.22(...), não tem qualquer valor ou importância em nossos dias. O amor, ensino (parábolas, bodas, virgens, etc). O primeiro milagre que apontavam para o seu ministério, o exemplo e a relação de Noivo (Jesus) e sua (noiva) a igreja (Ef 5; Ap 19 - 21) e as promessas de Cristo aplicadas ao casamento?
Fazem algum sentido ainda? Carrega algum valor entre "cristãos nominais" (porque muitos tem mais comportamento de ímpios do que de crentes) diante das claras Verdades Canônicas, são jogadas for? Na lata de lixo?
E se olharmos para parábola das 10 virgens, certamente as 5 tolas não viam benefício nenhum em aguardar a volta do noivo num futuro incerto, ainda com compromisso e fidelidade.
O eco e o ego do ímpio diria: "Vamos deixar de besteira e curtir o máximo que puder da vida aqui e agora." As prudentes poderiam responder: "Não, não posso, a minha fé e o meu amor estão firmados no Senhor e trocarei o que é verdadeiro pelo falso e temporário." Isso se chama fidelidade.
É bonito e emocionante, ler, estudar, e ouvir histórias daqueles que caminharam na fé, não pelo que viam, Abraão, o povo de Israel, os profetas, os os apóstolos e cristãos do passado, gastaram suas vidas. Vemos que em todos os casos, a fé e amor andam juntos com esperança e perseverança.
"O justo viverá pela fé... de fé em fé... Agora, permanece a fé, a esperança e o amor. O maior deste é o amor."
Qual a definição de fé? Hb 11 "é a certeza das coisas que se espera e não se ver."
Será que a história de amor entre Cristo e sua igreja é sem sentido? Vale a pena ser fiel? Mesmo sendo semelhante a um namoro a distância pela fé, onde não vemos o nosso amado.
E ainda mais da incerteza da hora de sua volta. Sem falar que quando esse noivo estava na terra próximo da sua amada, não tinha nada para oferecer nem onde "reclinar a cabeça" (Mt 8.20; Lc 9.58), mas a própria vida no sofrimento.
"Ele nos amou primeiro" Conhecemos ele em parte de ouvir falar através de seus amigos se mensageiros. Através de suas palavras escritas.
Mas sentimos Ele em nosso coração. E ainda, como noiva não éramos perdidas de amor pelo nosso noivo. Já pensou nosso noivo desistindo de nós? Do nosso casamento na consumação? Porque não o amamos na mesma intensidade? Porque o amor d'Ele é perfeito, infinito e incomparável.
Fé é uma coisa sem sentido? Só quem pensa umas loucuras dessas é quem não tem sentido. Não tem a noção mínima possível da soberania de Deus muito menos do Evangelho.
Para muitos não haveria nenhuma problema em ver Jesus como um "ex-noivo da sua igreja", pois os seus próprios padrões já são desviados das Escrituras. Admiram e concordam com os ataques dos ímpios e escarnecedores do casamento bíblico.
Qual o padrão da Palavra do Criador sobre o amor, o casamento e a família? Se você já leu a Escritura alguma vez, deve lembrar de alguns textos bíblicos sobre a questão: (Gn 2-3; Ec 4. 1Co 7; Ef 5.22-31; 1Pe 3).
"O casamento é um presente de Deus que exige esforço, para construí-lo é necessário amor, respeito, comunicação e perdão. Examine-se e peça a Deus sabedoria para fortalecer sua relação." (@submissaspiedosas)
Ler mais: A Excelência do Casamento
2. A Igreja é descrita como noiva de Cristo.
3. Os negócios pessoais e a vida social também estão presentes na Palavra de Deus, na sua Santa Lei, nos Evangelhos e no ensino dos Apóstolos. As próprias lei dos homens refletem o que está exposto na Sagrada Escritura.
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