Remédio de Amor
Quando a noite cai sem ninguém por perto,
E o silêncio pesa no peito aberto,
Surge o amor, feito luz na escuridão,
E o casamento, doce remédio da solidão.
É no toque leve, no olhar que entende,
Que o coração cansado se rende.
Não é cura rápida, nem mágica ilusão,
É ternura que acalma, é sincera conexão.
Dois corpos que se buscam sem pressa,
Dois corações que a vida atravessa.
Na rotina, no riso, no choro contido,
O amor se faz lar, se faz abrigo.
Casar é dizer: “Não estás mais só.”
É dividir o mundo, mesmo que seja pó.
É fazer do tempo um jardim florido,
Onde antes havia um chão esquecido.
Se a solidão é dor que não tem fim,
O amor é bálsamo, é começo, é sim.
E no enlace de almas, tão verdadeiro,
O casamento é cura — e o amor, inteiro.
Quando a noite cai sem ninguém por perto,
E o silêncio pesa no peito aberto,
Surge o teu olhar, feito luz na escuridão,
E o amor se torna cura pra solidão.
É no teu abraço que o mundo se ajeita,
Na tua presença, a alma se aquieta.
Não é mágica, nem conto de ilusão,
É verdade que pulsa no coração.
Casamento além do papel assinado,
É viver o amor, lado a lado.
É dizer: “Não estás mais só, sou teu abrigo.”
É fazer do tempo um lar contigo.
Dois caminhos que se tornam um só,
Mesmo quando a vida vem e dá o nó.
Na rotina, no riso, no choro contido,
O amor floresce, forte e decidido.
Se a solidão é dor que não tem fim,
Tu és meu (re)começo, meu jardim.
E no enlace de almas, tão verdadeiro,
O amor é inteiro, é ser companheiro.
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