quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Nosso Story


Ninguém sabe explicar o porque de tantas coisas que acontece. Duas frases e um versículo bíblico ocupam minha mente nesse momento. "Amar é se adaptar"? Ou como disse o poeta "Sinônimo de amar é sofrer"?

"Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte, e duro como a sepultura, o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo, são veementes labaredas. As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios, afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor, seria de todo desprezado." (Cântico dos cânticos 8.6-7)

1. O passado

Sou cristão desde a infância (05 anos de idade), cresci vendo muitas pessoas e familias dedicadas ao Senhor. Algumas delas muito marcantes em nossa vida.

Uma delas foi minha professora na escola dominical, ela me chamava atenção pela forma calma, tranquila e atenciosa quando falava. Além do atenção carinhosa e incentivo a arte. Eu gostava de lhe mostrar meus desenhos.

Havia também uma menina, nascida e criada na mesma igreja, sobrinha dessa professora. Pois toda sua família, começando pelos avós, serviam ao Senhor com dedicação e alegria.

Na minha adolescência, eu a via algumas vezes, seu olhar, seus cabelos e especialmente seu jeito rápido e desengonçado de andar me chamavam atenção sempre que passava por mim.

A frequência com que eu a via, diminuiu bastante, e não sabia o porquê. Mas, também, nunca tinha me aproximado dela para conversar, pois era um garoto muito quieto e calado.

E assim perdemos o contato que não existia. Contudo, a encontrava raramente, em momento na igreja ou passando rapidamente pela cidade. Nunca esqueci, o seu jeito marcante de andar, balança bastante o cabelo e parecia que ia tropeçar e cair a qualquer momento.

Sua irmã parecia bastante com ela, mas nunca as confundi mesmo vendo-a pouquíssimas vezes. Eu não digo que gostava dela, mas que, sempre me chamou atenção, e provocava uma sensação diferente ao lhe ver. Não sei explicar com palavras aquele sentimento.

Por fim, ela sumiu por décadas... A última memória que tinha ao vê-la na igreja, ela estava com um garotinho nos braços. Foi lá na frente e o pastor fez uma oração por eles.

Só a vi novamente depois de muito tempo, uma ou duas vezes, na igreja, ou no supermercado. Foi nesse tempo que eu descobri o nome dela, principalmente por causa das redes sociais, pois, eu só conhecia o sobrenome da família.

2. Os primeiros dias

Depois que meus dias ficaram cinzas, ela chegou como um raio de sol na minha escuridão. No momento em que eu estava totalmente confuso, tentando entender um pouco de tudo que havia acontecido nos últimos tempos. 

Tenho certeza que a providência divina me trouxe jovem irmã também viúva, como um claro instrumento da Graça de Deus. Uma mulher muito forte, meiga e admirável, que suportou minhas lágrimas e crise desde início da dor e solidão.


3. As coincidências

4. As comparações

5. Os sentimentos

6. O relacionamento

7. A distância

8. Os ciúmes

9. Os desentendimentos

10. As diferenças

11. Os planos

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