ESTER - PURIM
ORIGEM
Contexto: Ester
9.16-32
Semelhanças com
outras festas:
"Além das
festas da peregrinação e das austeras, a tradição hebraica tem outras, chamadas
"menores" ou "pequenas", porque elas não são citadas na
Torá. Entre estas as mais importantes são as festas de Hanukkah e de Purim,
ligadas a dois eventos históricos especiais: a primeira refere-se a reconquista
do tempo na guerra contra a Síria (165 a. C.), e a segunda a libertação da
escravidão persa, Graças a coragem e a oração de Ester. Como se vê, ambas as
festas celebram um acontecimento de libertação semelhante ao da Pesah, que lhes
serve de fundamento e de modelo. Elas, se de um lado lembram todas as
tentativas históricas de aniquilar o povo hebraico (dos persas aos romanos até
o nazismo), testemunho ao mesmo tempo a força dos filhos de Israel, que
sustentados por Deus, conseguiram sobreviver triunfar. Embora os inimigos de
Israel sejam numerosos e violentos, Hanukkah e Pudim é a vida um sempre de novo
sua lembrança de que Deus é sempre mais forte do que eles e que é sempre possível
libertá-los de sua escravidão. Embora o significado dessas duas festas seja
fundamentalmente o mesmo, sua celebração litúrgica é bem diferente: a primeira
mais sóbria e séria; a segunda mais alegre e popular."
*Liturgia Judaica,
Carmine. págs. 241-242.
"A leitura da "megillah", feita duas vezes por dia, uma de manhã e outra de tarde, em clima alegre e barulhento, de modo que quando o nome de Amã aparece é acompanhado de vaias, e diversos ruídos que exprimem desprezo e zombaria; enquanto o nome de Mardoqueu e de Ester são saudados com aplausos e gritos de alegria e júbilo. Os rabinos em seus ensinamentos insistem no significado positivo destes gestos. Sua finalidade "não é celebrar o ódio, a vingança e a reprovação dos inimigos, mas conservar sempre viva em nossa mente a esperança da vitória final daquilo que é justo", não criar sentimentos negativos, mas alimentar a fé... (a grande misericórdia de Deus vivo que frustrou os maus planos dos homens)."
*Liturgia Judaica, Carmine. p. 245.
Mordecai - Benjamita (Saul)
Hamã - Agagita (Amaleque) (Êx 17.16; Dt 25.17-19; 1Sm 15.23).
"O rei dos amalequitas contra quem Saul havia lutado (1Sm 15). Desde o tempo do êxodo, houve uma história de desavenças entre Israel e os amalequitas. Moisés declarou: "haverá guerra do SENHOR contra amaleque de geração em geração." (Êx 18.16; 1Cr 4.43). Israel foi incumbido de "riscar totalmente a memória de Amaleque de debaixo do céu". Saul foi instruído por Deus para destruí-los, mas desobedeceu o Senhor. Uma malaquita declararia mais tarde que matara Saul (2 Sm 1.8)."
*Introdução ao AT, Raymond. p. 187.
"O conflito entre os descendentes de Saul e Agague, portanto, é uma continuação da antiquíssima antipatia entre Israel e os amalequitas. Muitos detalhes da história de Ester podem ser entendido nesse contexto histórico. Essa inimizade existente há muito tempo entre Israel e os amalequitas que explica a repugnância de Mordecai em se curvar perante Hamã. A mesma inimizade também implica porque a Hamã, hoje furor era dirigido originalmente apenas a Mordecai, ampliou o objeto de sua ira e tentou destruir todos os judeus, quando ficou sabendo que Mordecai era um judeu (Et 3.5-6, 13)... O descanso de Israel em relação a seus inimigos está ligado à destruição dos amalequitas (Dt 25.19). Com tal tarefa concluída, os judeus desfrutam o "sossego dos seus inimigos" (9.22) "se levantará para os judeus socorro e livramento" (Et 4.14) e que a nação resistirá porque o desígnio de Deus não falhará.""
*Introdução ao AT, Raymond. pp. 187-188.
OBSERVÂNCIAS E COSTUMES
Cumprimentos: “Feliz
Purim”
Leitura e Ensino
da Torá
Apagar o nome de
Hamã
Queima da imagem de
Hamã
Presentes e
caridade
Fantasias
Refeição de purim
e bebidas
Comidas típicas
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