UM ERRO JUSTIFICA O OUTRO?
Desvios e infidelidade às
Escrituras têm sido comuns em muitas igrejas do nosso tempo, e muitas pessoas
tem usado essa situação para justificar seus próprios desvios, infidelidade e
falta de compromisso com a Palavra de Deus.
A maioria concorda que o homem
deve buscar uma igreja fiel para congregar, o difícil é encontrar uma. Mesmo
sabendo de antemão que igreja perfeita e sem falhas só na glória, reconhecendo
que nós mesmos só seremos impecáveis lá, congregados na eternidade.
Devemos olha para o que diz a
Escritura, que não esconde os erros das igrejas, pelo contrário os expõem,
chamando ao arrependimento e correção, como fizeram os apóstolos e o nosso
próprio Senhor e Salvador Jesus Cristo, o Justo.
Eles nunca disseram que os fiéis
deixassem de congregar, mesmo que fosse em Coríntios, ou na igreja que não
estavam dando acolhida as correspondências do apóstolo João, ou ainda nas
igrejas da Ásia que foram repreendidas pelo Senhor Jesus.
Mas, o chamado contínuo e
imperativo era ao arrependimento, correção e fidelidade. Como o SENHOR
constantemente fazia com Israel no AT, corrigindo, disciplinando os rebeldes e
julgando infiéis e obstinados no erro. Mas, nunca destruindo totalmente seu
povo, a congregação dos santos, muitas vezes espalhados e confusos, contudo,
sempre reunidos por Deus, atendendo a santa convocação novamente.
Os santos nunca foram exortados
ou aconselhados a deixarem de congregar, pelo contrário, mesmo em tempo de
apostasia nacional, são chamados a buscar ao SENHOR em adoração coletiva e não
abandonar sua Casa. Bastaríamos olhar para os dias Juízes, Reis, Neemias, Ageu
e Malaquias. Quantas vezes o Templo, a Escritura e Adoração foram desprezados e
abandonados ao descaso e a poeira?
Quais foram as constantes
exortações do SENHOR? Deixar de congregar? Abandonar o convívio dos nossos
irmãos, deixando que a Casa do SENHOR permaneça em descaso e ruínas
espirituais?
Será que agindo assim, nós mesmos
não estamos selecionando versículos de nossas preferidas para justificar nosso
estilo de vida e falta de maturidade espiritual na convivência com nossos
irmãos, para justificar nossa falta de tolerância e comunhão com nossos
semelhantes na jornada da fé, além da negligência e pouco caso com a santa convocação, e o que dizer da comunhão em torno da mesa na Ceia do Senhor, ordenança e memorial da obra redentora do nosso salvador, Cristo Jesus? A mesa do SENHOR é desprezível? (Malaquias 1.7, 12)
Acho interessante, quando o
apóstolo Paulo, aborrecido pela incredulidade dos seus contemporâneos disse:
"sobre vossas cabeças o vosso sangue agora vou para os gentios",
saindo dali entrou numa casa ao lado da sinagoga e continuou pregando pra eles.
(Atos 18)
Se nossa família falha, como
homens ou membros dessa pequena unidade pactual, abandonaríamos nossas
responsabilidades e parentesco? Só um homem infiel faria isso. E porque temos
em pouco caso, a família fé virando as costas para ela? O restou dos nossos
votos pactuais por ocasião de compromisso assumido em aliança? A noiva de
Cristo não é mais digna de honra? Acaso podemos tratá-la desdém e desprezo?
Dizendo que amamos apenas o seu Noivo?
Ou desejar usufruir dos seus
benefícios espirituais, sem compromisso pactual? Como um homem carnal buscar
satisfação em seus desejos e justificativas levianas não assumindo a honra e a
responsabilidade do sagrado matrimônio, ou espalhando cartas de divórcios por
onde passa, em uma prostituição espiritual, em constante adultério religioso ou
poligamia eclesiástica.
Dizendo assim, com a vida que Cristo abandona a sua Noiva por qualquer motivo. Se nossa esposa errar na dosagem do sal no preparo da comida, jogamos o prato fora, derrubamos a cadeira no chão, levantamos esbravejando, viramos as costas e vamos embora falando mau dela pra todo mundo? Se o sermão da nossa mãe na Casa do nosso Pai, ficou sem sal ou salgado demais, eu saio maltratando minha mãe, xingando e intrigado dos meus irmãos? E afirmando que meu Pai ver isso com bons olhos?
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